CAVALGADA
Duncan precisou controlar-se
para não pressionar Zeus
Para irem mais rápido. Seus
novos cavalos vinham
Trabalhando arduamente
enquanto ele e a esposa galopavam
Pelas colinas do norte da
Inglaterra e da Escócia.
Esse último trecho da viagem
havia sido um tipo especial de
Lua de mel. Gynne, sua
esposa, cavalgava meio corpo à sua frente,
E ele aproveitou a
oportunidade para estudá-la.
Já conhecia bem o corpo leve
e sensual, a pele sedosa e macia
Contra a sua, tão áspera. A
cada dia, ela lhe parecia mais bela.
À sua frente, Gynne
remexeu-se:
__ Falta muito ainda?
__: Após a próxima curva.
Gynne chegou ao seu novo lar
despenteada e sem fôlego
Pela cavalgada. Duncan tomou a esposa pela mão e subiu
Com ela meia dúzia de degraus
que levavam ao castelo.
Gynne examinou o imenso
salão com admiração. Ele girou-a
E sapecou-lhe um beijo. Ela
retribuiu o beijo, a boca tão
Doce quanto o mel.
__ Há uma celebração de
boas-vindas, formando-se no pátio,
Que durará até a madrugada.
Duncan já sentia o sangue
latejando, mas não por causa da música.
Ele passou um braço em torno
dos ombros da mulher e a guiou.
Ela olhou brevemente para
seus trajes de montaria empoeirados.
__ A carruagem com nossa
bagagem ainda não chegou. Tenho apenas
Essas roupas e um vestido
todo amassado.
__: Você é ainda mais
adorável sem um fio de tecido sobre o corpo!
__Você está se tornando mais
escocês e desbocado.
__: Temos alguns minutos
antes de descermos.
Ele voltou a beijar a
esposa, começando abaixo de sua orelha e descendo.
__ Definitivamente mais
ousado. Você parece outro homem.
__: e você gosta?
__: Ah! Sim...
Ela pressionou o corpo
contra ele, sentindo-se latejar suavemente as pernas.
__ A comemoração pode
esperar : disse ele, em voz rouca.
Ele levantou a saia e a
anágua, correndo a ponta dos dedos para cima na parte
Interna das coxas, antes de
mergulhar na umidade aquecida que o esperava.
Ela arfou. Gynne deslizou as mãos para as calças do
marido. Um botão
Voou longe enquanto Duncan
esforçava-se para abrir as calças.
Excitado demais para
sutilezas, ele lançou-se com urgência no corpo que ansiava
Pelo seu. Por um instante,
ambos ficavam imóveis, paralisados pelo prazer intenso
Da união. Gynne começou a
movimentar seus quadris, com a respiração deita de
Gemidos . Seus movimentos o
levavam à crescente loucura, enquanto o queixume
Das gaitas ecoavam seu voo
sobrenatural. Embora desejasse que essa harmonia
Abrasadora durasse para
sempre, ele sabia que estava a instantes de clímax.
Deslizando a mão entre os
corpos, ele a tocou intimamente. Ela dissolveu-se em
Convulsões frenéticas, que
apenas serviram para liberar seu próprio prazer.
Agarraram-se um ao outro,
apoiados pela parede.
Ele riu brevemente e disse,
enquanto espalhava beijinhos na testa e têmporas
De sua mulher:
__ Não existem palavras para
descrever um prazer assim.
__: Nunca mais conseguirei
ouvir gaitas de fole sem recordar nosso momento.
__ Então, contratarei um
músico para o castelo __ disse ele.
__: Ela riu enquanto
afastava-se.
CONTO: VERA FRACAROLI
18/11/2013